Milhões de brasileiros ficaram desesperados no ano passado.
Por Namir Martins
Graças ao empenho dos partidos de oposição e às pressões dos movimentos sociais e sindicais, muitos brasileiros puderam receber um apoio financeiro de R $ 600 (€ 110). Este montante foi a única fonte de renda para muitas famílias durante a pandemia. Bolsonaro se recusa a continuar pagando essa ajuda e já anunciou o corte na ajuda de emergência!
A situação no Brasil é terrível. A crise econômica já existente piorou com a pandemia. O fim da chamada ajuda emergencial colocou mais de 2 milhões de brasileiros na pobreza este ano. Com o corte na ajuda emergencial, ainda mais brasileiros serão jogados abaixo da linha da pobreza. Atualmente temos cerca de 14 milhões de brasileiros desempregados e esse número vem crescendo a cada dia desde que o Bolsonaro assumiu a presidência!
26 milhões de brasileiros sobrevivem com uma renda per capita de apenas 45 euros por mês.
Desde o início de 2021, muitos brasileiros vivem em extrema pobreza e precisam viver com R $ 8,20 (€ 1,53) por dia. “O Brasil voltou à lista da fome da ONU”, confirmam inúmeras instituições sociais.
Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, as ajudas emergenciais só são liberadas “em caso de emergência”. Nesse caso, seriam atendidos 32 milhões de brasileiros, ou seja, quase metade das pessoas que receberam o benefício em 2020. Guedes afirmou que o auxílio é “possível”, mas apenas “como parte de uma recuperação financeira”. Enquanto isso, o governo federal está gastando milhões na compra de leite condensado, batata frita e goma de mascar, bem como na compra de votos de parlamentares em troca de apoio político.
O sindicalista Sérgio Nobre (CUT) destaca que “as pessoas voltam a pedir esmola nos semáforos, nas portas dos supermercados e das farmácias”. E ele profetiza que “se a ajuda emergencial for cortada, as pessoas vão começar a ir ao supermercado para comprar comida e o caos pode se espalhar pelo país”.
Movimentos sociais, partidos de esquerda e sindicatos estão organizando uma campanha chamada #VoltaAuxílioEmergencial para pressionar o governo Bolsonaro e manter a ajuda emergencial. Muitas manifestações de rua e protestos virtuais já estão ocorrendo! Precisamos de sua ajuda e apoio!
Bolsonaro fora!
Namir Martins: Nasceu em Belém do Pará, e tornou-se a primeira pessoa família a seguir carreira na música. Aos 9 anos ainda em Belém iniciou sua formação musical no Conservatório Carlos Gomes. Na adolescência, aos 15 anos, mudou para São Paulo onde bem mais tarde diplomou-se na Universidade Estadual Paulista. Pouco antes dos 30 anos imigrou para a Alemanha e finalmente completou sua formação como profissional do canto e da música. Profissionalmente tem vasta experiência em diversos campos da área indo desde professora de piano e regência de coral. Em 2016 assume também a missão do ativismo político aliando seu amor pelo Brasil e pela música. Alia-se aos movimentos de resistência internacional contra o Golpe em Dilma Rousseff e atualmente faz parte do Coletivo Desmascarando Bolsonaro Já e FIBRA (Frente Internacional Brasileira contra o Golpe).