Ato manifesto contra Zara racista em Barcelona

(de João Jr. de Barcelona para a Fibra)

30.10.2021

No último mês, no Brasil, pessoas negras foram vítimas de abordagens racistas nas lojas Zara do país que originou uma investigação de protocolos adotados pela empresa.

As investigações afirmam que a empresa têm um “código de conduta” para identificar quando pessoas que não são consideradas “dentro do padrão da loja” entram no local para que elas passem a ser acompanhadas de perto por funcionários. Essas identificações são para pessoas que apresentem baixo poder aquisitivo e pessoas negras.

As abordagens de perfil étnico são a dura realidade que vivemos, pessoas racializadas, no mundo e sendo conscientes  que essas leis saem desde a matriz da empresa. Nós ativistas individuais, coletivos e entidades convocamos um ato manifesto que ocorreu sexta-feira passada, 29/10 em Barcelona, em frente da emblemática loja Zara de Passeig de Gràcia.

Durante o ato houve a participação ao vivo a partir de Fortaleza, de Raquel Andrade, que nos relatou os episódios sofridos pelas vítimas das abordagens racistas na Zara e o desenrolar do caso depois da repercussão nacional.

Raquel Andrade é:

  • Advogada de direitos humanos;
  • Membra da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia – ABJD;
  • Presidente da Comissão da Promoção da Igualdade Racial da OAB- Ceará,
  • Integrante do Conselho Estadual da Promoção da Igualdade Racial;
  • Coordenadora da Procuradoria Especial da Mulher da Assémbleia Legislativa.

#zarazerou #zararacista #racismoecrime #nopasaron #naopassaram

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Translate »