Texto enviado por Natália Campos/DDB-NY, para o site da Fibra.
09 de dezembro de 2021
ÚLTIMAS NOTÍCIAS: Ativistas dão as boas-vindas ao presidente da justiça brasileiro Luiz Fux, dizendo: “Em Fux não confiamos” – referindo-se ao juiz Moro que ilegalmente colocou o presidente Lula da Silva na prisão. As mensagens de Moro que vazaram para os promotores diziam ‘Em Fux nós confiamos’, mostrando o conluio entre magistrados, promotores e o presidente do Supremo tribunal Federal, neste caso. Por mais falso que fosse o caso contra Lula, Fux o aceitaria.
Em evento hoje, 9 de dezembro, no Instituto de Estudos Latino-Americanos (ILAS) da Universidade de Columbia hoje, Luiz Fux disse que os direitos humanos são tutelados pelos Supremos Ministros – exceto que ele deixou de notar que os direitos indígenas foram adiados indefinidamente. Ele falhou em reconhecer o viés parcial de Moro e o seu conluio.
O professor Kendall Thomas, professor de Direito Nash em Columbia, moderando a discussão, apresentou a opinião perplexa dos EUA e de setores internacionais sobre como o “pedido de vistas” (revisão adiada de casos que podem ser solicitados por qualquer justiça) pode adiar a justiça indefinidamente. O público fez perguntas, mas o tempo não foi suficiente no evento para respondê-las: entre as perguntas estava o voto do ministro Fux a favor das condenações em “segunda instância”, o que claramente viola a Constituição – abreviando a presunção de inocência, que o brasileiro tem garantido na Constituição. Também foi feita uma pergunta sobre os direitos dos povos indígenas e o “Marco Temporal”, finalizada com: “De quais direitos humanos você está falando aqui?”
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Fotos: Robeyoncé Lima e Comitê Defend Democracy in Brazil- Nova York