A resistência de Berlim faz história outra vez.

Colaboração de texto: Cristina Francisco (Hamburgo), Caixa Preta Fotografia, Namir Martins (Kassel) e Ana Isa v Dijk (Amsterdã)

Fotos e vídeos:
28/05: Coletivo Desmascarando Já
29/05: Suely Torres, redes sociais.

31 de maio de 2021

O movimento 29M convocado por diversos movimentos sociais no Brasil inspirou vários atos públicos da comunidade brasileira progressista no exterior. Na Alemanha, em especial na cidade de Berlim, as manifestações iniciaram na sexta-feira 28/05, na frente da embaixada brasileira. O movimento durou 2 horas e reuniu cerca de 70 pessoas entre ativistas de movimentos sociais alemães, militantes de organizações como o Coletivo Luta contra o Fascismo no Brasil, a Coalizão Negra e o Grupo GIRA que atua em prol dos direitos dos negros e de LGBT’s, e coletivos de brasileirxs como o Coletivo Desmascarando Bolsonaro Já (com representantes em 7 diferentes cidades da Alemanha), além de várias pessoas das comunidades latinas em Berlim, que se somaram aos protestos de Fora Bolsonaro. Dentre os objetivos de somar forças ao clamor dos movimentos sociais no Brasil, os manifestantes falaram da iniciativa de encaminhar pedido à prefeitura para que mude o nome da rua onde está situado o consulado brasileiro, para Marielle Franco. Foi um ato de solidariedade pedindo vacina no braço, comida no prato, auxilio emergencial para todos e fora Bolsonaro.

No sábado, outra manifestação em Berlim – desta vez em frente ao mais famoso dos cartões postais da cidade: o Portão de Brandemburgo, reuniu aproximadamente 60 pessoas também para somar solidariedade e apoio aos que foram às ruas brasileiras em protesto grandioso contra o governo genocida de Jair Bolsonaro.

Portão de Brandemburgo/Berlim – Foto: Suely Torres

O evento foi organizado por artistas latinoamerican@s que moram em Berlim e teve o apoio também de moradores da cidade. Juntos lembraram a gravidade da crise brasileira, atribuindo responsabilidade direta ao presidente.

Segurando uma faixa de 20 metros onde se lia “Bolsonaro Genocida” manifestantes tomaram o microfone expressando solidariedade a quem, apesar dos riscos, saiu em protesto nas ruas no Brasil. Lembraram ainda com indignação que o governo de Bolsonaro representa o racismo, a misoginia, o desmonte da ciência e o ataque a grupos indígenas e ao meio ambiente, deixando claro recado à União Européia que reprovam o tratado de livre comércio com o Mercosul; acordo em vias de ser ratificado apesar de todas as violações aos direitos humanos já denunciados àquele parlamento, bem como os ataques criminosos aos biomas brasileiros cometidos pelo governo genocida e ecocida de Bolsonaro.

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